domingo, 5 de maio de 2013

Fanfic Cap. XI


Perante esta declaração, no meio de toda aquela gente que se encontrava no baile de mascaras,  fiquei muito envergonhada mas ao mesmo tempo, emocionada com tudo aquilo que o Eric me havia dito. Nunca ninguém me tinha feito uma declaração tão linda como o Eric me tinha feito, ele era mesmo o rapaz perfeito.
Perante as palavras tão românticas que Eric me disse, fiquei corada e disse-lhe:
-    Eu também te amo muito como nunca amei ninguém, e é óbvio de nunca te vou deixar, foste a coisa mais importante que me aconteceu!
Depois de ter também declarado ao Eric o amor que sentia por, ele olhou para mim e sorriu.
Enquanto sorríamos um para o outro, todas aquelas pessoas que se encontravam no baile de máscaras aplaudiram-nos, porcausa de todo aquele clima romântico que se havia instalado no salão.
Posto isto, o Eric perguntou-me:
-    Juliet, dás-me a honra desta dança?
Eu ainda tímida com os aplausos das pessoas, disse:
-    É claro que sim!
Então dançamos juntinhos um slow. Enquanto dançávamos, olhávamo-nos nos olhos um do outro, de forma apaixonante.
De repente, no palco, o DJ interrompe a música e anuncia que vão escolher a princesa e o príncipe do baile. Demos a mãos e ficamos à espera de saber quem seriam os eleitos… Entretanto, sem esperar, dizem o meu nome para princesa do baile… Mem queria acreditar, nunca tinha sido escolhida a nada deste género.
O Eric deu me um beijo e exclamou:
-    Parabéns princesa, eu sabia que ias ganhar… és a mais linda neste baile!
Eu sem contar com esta situação, disse surpreendida:
-    Obrigada Eric, não estava a contar nada disto, nunca tinha sido eleita para dar deste género.
E lá fui eu buscar a minha coroa e a faixa de vencedora.
Depois de revelada a princesa da festa, era tempo de se ficar a saber quem seria o príncipe… Tinha esperança que o Eric fosse eleito, porque ele era o meu verdadeiro príncipe e era o rapaz mais giro da festa… E de repente, anunciam que o eleito a príncipe era o Eric, fiquei super contente!
Depois de lhe terem colocado a coroa de príncipe no Eric e a faixa nele, ele olhou para mim fogosamente e beijou-me. Perante isto, todas as pessoas presentes no salão bateram palmas, em honra ao nosso momento!
Com isto, com um sorriso nos lábios, o Eric exclamou:
-    Hoje é o dia mais feliz da minha vida, nunca senti por ninguém aquilo que sinto por ti, tu és realmente única!
Emocionada, respondi-lhe:
-    Nunca pensei encontrar alguém como tu… uma pessoa tão amável, carinhoso, amorosa…
Depois disto, foi tempo dos ‘príncipes’ cumprirem a tradição e dançarem um slow, no meio do salão.
Parecia um sonho tornado realidade! Eu, Juliet Sparks, a dançar com o rapaz mais giro da festa e ainda por cima, ele gostava de mim! Parece um autêntico sonho! O que poderia eu querer mais do que isto?? Não sei… Talvez ficar agarrada a ele para sempre!
Depois da nossa dança, o Eric perguntou-me com um brilho nos olhos:
-    Não queres passar hoje a noite comigo no hotel?
-    Eu bem que queria Eric, mas nem disse nada aos meus pais.
E ele insistiu:
-    Manda uma mensagem à tua mãe a dizer que vais dormir a casa de uma amiga.
-    -Ok, eu mando-lhe uma mensagem. Quero muito que esta noite continue perfeita e acabe em grande.
-    Eric muito entusiasmado exclamou:
-    Muito obrigada sua alteza – disse ele, brincado com o facto de eu ser a ‘princesa do baile’ - Vamos poder passar a noite toda agarradinhos…
-    E é isso que eu mais quero, neste momento!
Com isto, saímos na festa e entramos no meu carro, para que podéssemos ir até ao hotel onde o Eric estava hospedado. Dez minutos depois chegamos… Estacionei o carro e subímos ate à suite do Eric. Ele abriu a porta e vi que todo o chão e a cama estão cobertos de pétalas de rosa.
-    Gostaste da surpresa?
-    Como sabias que iriamos acabar por vir até aqui?!
-    Eu sabia que não me irias resistir e acabaríamos por vir cá parar! – disse ele de forma sedutora.
-    É claro que te resisto… - disse ele, com ar de indiferença…
-    Ai é? Tu consegues resistir-me? Tens a certeza?!
-    É claro que sim! Eu sou forte, eu resisto a todas as tentações!
Apesar de todo o meu falso desinteresse por ele, o Eric acaba por me beijar de forma ofegante… Depois do beijo, começamo-nos a involver e… Já sabem como acaba!
Na manhã seguinte, quando acordei, reparei que ele estava abraçado a mim… Acordei-o com um suave beijo na testa e ele abriu os seus lindos olhos castanhos:
-    Bom dia Juliet!
-    Bom dia meu querido! Desculpa ter-te acordado, mas tenho que me ir embora… Mas antes disso, pensei que podéssemos tomar o pequeno almoço juntos!
-    Gosto da ideia! Deixa-me só vest…
Nem o deixei acabar a frase – Não precisas Eric, já liguei para o serviço de quartos… Hoje vamos tomar o pequeno-almoço na cama! Queres algo mais romântico que isto?
-    Por acaso… até tenho uma ideia… Enquanto o garçon chega e não chega… - e agarrou-me pela mão e levou-me até ao banheiro, onde tomá-mos um duche.
Já no final do pequeno-almoço, olhei para o relógio e reparei o quanto atrasada já estava.
-    Bem Eric, está na hora de te deixar.
Um ar de tristeza e desilução instalou-se na cara do Eric.
-    Já? Queria que namorássemos um pouco mais.
-    Sim Eric, peço imensas desculpas mas… que tal encontrar-mos esta tarde no shopping?
-    Claro que sim! – a sua cara voltou-se a encher de alegria – Às 14h?
-    Combinado!
E despedimo-nos então com um beijo.
Quando cheguei a casa, tinha a minha mãe à minha espera:
-    Passaste a noite em casa de que amiga?! Humm… deixa-me adivinhar… Essa amiga chama-se Eric? – perguntou a minha mãe com ar de gozo!
Vi que não tinha escapatória possível e que teria que confessar:
-    Sim mãe, eu admito que dormi com o Eric no hotel onde ele está... Mas mãe, já tenho idade suficiente para ter um namorado poder, de vez em quanto, passar a noite com ele.
-    Nunca te disse isso querida, que te proibia de dormires com o teu namorado… Agora não precisavas era de me mentir! Prefiro que digas a verdade, do que me andares a mentir e depois ficar preocupada contigo!
-    Nunca pensei que a mãe me dissesse uma coisa dessas, mas fico muito agradecida por me compreendee!
-    Oh Juliet, é claro que te compreendo… Não sei se sabes mas… eu já tive a tua idade! – e começamos as duas a rir-nos.
-    Bem mãe, obrigada por tudo! Agora se me dás licença, vou até ao quarto… à tarde vou ter com o Eric ao shopping.
-    Vai lá minha filha… Diverte-te!
Subi ao quarto e escolhi a minha melhor roupa… Meti um pouco de maquilhagem e… Feito!
Almocei com a Jessica e a Emilie, que queriam saber novidades sobre mim e o Eric… Mas coitadas, não ficaram a saber de nada… Não queria estar naquele momento estar a falar-lhes sobre o Eric, senão não saia do pé delas tão cedo!
-    Xau criatura… desenvergonhada! Agora nem às tuas melhores amigas disses nada! – gritaram elas, enquanto me afastava.
-    Oh meninas… Enfim, adeus!
Pus-me a caminho do shopping… Quando finalmente cheguei, já estava o Eric à minha espera, sentado num café.
-    Desculpa o pequeno atraso!
-    Não tens que pedir desculpas, também acabei de chegar… Mas sabes? Já tinha imensas saudades tuas… tuas e dos teus beijos!
-    Também eu Eric, também eu!
Demos um beijo e pedimos um gelado… Enquanto partilhavamos o gelado, fomos dar um passeio até ao jardim interior do shopping até que o Eric pára e olha-me com um ar sério:
-    Juliet… posso-te fazer uma pergunta?
-    Sim Eric… Que se passa? Estás-me a assustar!
-    Gostavas de ir viver comingo para a Suécia?

E pronto... chegamos ao capítulo final da nossa fanfic, que irá ser escrito pela Isabel Neto, durante a próxima semana! :)
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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Fanfic Caps. IX e X


Enquanto abria a carta, sentia o perfume agradável da rosa vermelha que se assemelhava ao cheiro do Eric. A carta era curta e o papel, de certo, tinha sido rasgado do seu caderno de música.
“Querida Juliet,
Desde daquela noite, em que te vi pela primeira vez que não paro de pensar em ti. Eu sei que esta frase já fui utilizada muitas vezes mas não é por isso que deixa de ser verdade. Mesmo não me lembrando da nossa primeira noite ou do que fizemos, apenas sei de que não me arrependo de nada. Eu sei que o que vou dizer é piroso mas, hoje de manhã, adorei ver-te a preparar o nosso pequeno-almoço. Nunca tinha pensado nisso mas agora sei que é contigo que quero ficar para o resto das nossas vidas e… até no além.
A cada minuto que passa tenho cada vez mais a certeza do quanto te amo e do quanto quero ficar contigo! ♥
Com amor Eric”

Quando acabei não sentia nada. Era como se o meu coração tivesse parado. Apenas revivia cada momento que passei com ele.
Sem ter tempo de recuperar, ouvi uma tosse forçada e assustada olhei para trás.
- Quem é que te enviou isso? – perguntou-me a minha mãe. Aí apercebi-me de que ela tinha estado lá o tempo todo.
- Ahm… Ninguém… – respondi-lhe, tentando esconder a rosa e a carta.
- Não vale a pena tentares esconder. Eu já vi, e mesmo que não tivesse visto já te conheço há muito tempo, sei quando escondes uma coisa. Por isso conta. Quem é esse rapaz? Eu conheço? De onde é?
- Acalma-te, tantas perguntas. Senta-te aqui que eu já te conto tudo. – disse-lhe, apontando para a cama. – Conheci-o naquelas férias que fui passar com a Emilie e a Jessica à Suécia. Ele é muito simpático, bonito, amoroso e acima de tudo é boa pessoa. Mãe nunca tinha sentido isto por nenhum outro rapaz e ele também gosta de mim.
- Tens a certeza que ele gosta mesmo de ti? Que para ele não é só uma aventura? – perguntou a minha mãe com um ar sério e preocupado.
- Acho que não. Só para veres, ele veio até cá. Veio da Suécia até cá só para me ver. – e limpei uma lágrima do rosto.
- Ou seja, ele está cá? Então e o que achas de o me apresentares?
- Ahm… Não sei. Tenho de falar primeiro com ele. Mas mãe, ainda é muito cedo…
- Podes só nos apresentar como um amigo… até para o teu pai se adaptar com calma. Pergunta-lhe se quer cá vir jantar.
De repente o meu pai chamou-a à sala, ela levantou-se e disse-me que ia avisá-lo do jantar.
Liguei rapidamente ao Eric que aceitou logo e ficou todo entusiasmado, e aproveitei também para ligar as minhas amigas que ficaram super animadas, e fizeram-me prometer que assim que o jantar acabasse que lhes ligasse logo. E também me ajudaram a escolher a roupa, claro.

*Às 20 horas*
A campainha tocou e fui a correr abri-la, pois sabia que só poderia ser ele.
- Olá E… Ah…Dona Rosali? – disse com um certo ar de descontentamento.
- Minha querida, vinha entregar a chaves da garagem.
- Ah… obrigada, adeus. – respondi-lhe, fazendo com que ela se fosse embora o mais rápido possível.
Virando as costas à porta, ia voltar para a cozinha quando a campainha voltou a tocar.
- Esqueceu-se de alguma coisa, Dona Ros…? Oh Eric!
- Vim em má hora?
- Não, não. Vieste na hora perfeita. – Disse eu corando. Ele vinha mais lindo do que o habitual. – Entra!
Entramos, fomos para a sala, ele cumprimentou a minha mãe e o meu pai. Foram ambos muitos simpáticos para ele, nem o meu pai foi desagradável.
- Venham para a mesa! – disse a minha mãe.
Na mesa, enquanto comíamos, o meu pai perguntou onde nos tínhamos conhecido.
- No shopping. – disse o Eric rapidamente.
- No hotel. – respondi eu ao mesmo tempo.
- Mau, em que é que ficamos?
E o Eric engasgou-se, pondo o meu pai com uma cara demasiado séria.

Capítulo X
Naquele momento sentia os olhos de todos postos em mim , Eric fazia uma cara de ‘’diz alguma coisa por favor’’ enquanto os meus pais fixavam-se em mim , demasiada pressão . 
- Sim, o Eric tem razão, foi no shopping. – acabei por dizer.
Eric suspirou muito discretamente, o que me fez sorrir com a sua expressão.
- Hmmm… - disse o meu pai.
Ele continuou a comer, provavelmente teria acreditado.
No final do jantar, os meus pais despediram-se do Eric e foram para o seu quarto, eu e o Eric decidimos ficar a ver um filme.
- Agora é a minha vez de escolher o filme – disse.
- Hmmm, vindo de ti deve ser uma boa escolha princesa – sorriu.
Meu Deus, como aquele seu sorriso matava-me!!!
Acabei por escolher um filme de terror o Actividade Paranormal 4.
- Uuh boa escolha, não vais ter medo? – perguntou o Eric.
- Se tiver, tenho a quem me agarrar – disse-lhe piscando o olho .

Pus o filme a dar, fui para o lado do Eric e encostei-me ao seu ombro. A meio acabei por adormecer no ombro do Eric, pois não acontecia nada no filme.

*Eric ON*
Quando dei conta, ela estava a dormir, parecia um anjo. dei-lhe um beijo leve na face que não estava encostada ao meu ombro. 

Aquela era uma rapariga bem diferente daquelas que eu conheci, não a consigo, nem quero conseguir tirá-la da minha vida, ela tem algo que as outras não têm, a sua essência, a sua pureza, ela é magnifica, um anjo, uma princesa. Era ela, ela mesmo que eu queria.
Peguei nela ao colo muito cuidadosamente e levei-a para o seu quarto, sem fazer barulho desci as escadas e dirigi-me à porta.
Uma voz apareceu de repente  fazendo com que eu desse um salto ao de leve.
- Obrigada! – disse a mãe dela sorrindo.
Assenei com a cabeça e fui-me embora.
*Eric OFF*

Acordei deitada na cama, Eric tinha-me levado para o meu quarto... realmente aquele rapaz era um amor. Queria tanto vê-lo, acho que nunca conseguirei largar aquele rapaz, ele ‘inspirava-me’, deixava-me completamente nas nuvens .
Levantei-me da cama e vesti umas leggins brancas, uma camisola preta e umas sapatilhas, uma roupa confortável. Desci as escadas e a casa estava muito silenciosa, não havia ninguém em casa. Entrei na cozinha e vi um envelope branco que dizia o meu nome.

Querida Juliet,
Ontem como adormeceste, hoje tens de me compensar, vamos fazer uma coisa diferente. Vai haver um baile de máscaras ao fundo da tua rua, aparece lá ás 21:00h estarei à tua espera. Já tenho saudades tuas princes .
Com amor, Eric.
P.S.: Amo-te muito ♥

Não estava em mim, ele tinha dito «P.S.: Amo-te muito ♥» . Fiquei super contente com aquela carta, um sorriso estupido instalou-se na minha cara e parecia não querer sair. 
Fiquei mesmo muito nervosa porque não fazia a mínima ideia do que haveria de vestir, nunca fui daquelas pessoas que gostam de se exibir, gostava de coisas discretas . Decidi então pedir ajuda Jessica.

*Ao telefone com a Jessica*
- Olá parvinha – disse ela.
- Olá parva – disse.
- A que se deve esta chamada?
- Preciso urgentemente da tua ajuda, vem a minha casa e depois explico-te.
- Ok, até já .
*fim da chamada*

Ela chegou em 5 minutos e mostrei-lhe a carta. Ela ficou super contente por tê-la chamado para me ajudar. Ela escolheu um vestido azul, um colar e brincos de pérolas, uma máscara com uma pena azul e branca e o cabelo amarrado a trás. Ela fez um óptimo trabalho! 
- O meu trabalho aqui está acabado. – disse com um sorriso na cara ao ver o resultado.
- Fizeste um trabalho fantástico.
- Aww não foi nada de mais, dá só mais uma voltinha – disse Jessica. – wooooh estás perfeita Juliet.
- O mérito é todo teu. Bem, que tal ir-mos ver TV e depois jantamos juntas aqui?
- Por mim pode ser, mas depois tenho que me ir embora.
- Ok, então .

Passamos a tarde a comer pipocas e a ver séries de TV. Às 20:00 decidi-mos pedir pizza. Quando o rapaz das entregas veio, a Jessica foi à porta buscar as pizzas e demorou séculos infinitos.
- Jessica?? – disse eu a partir da sala.
- Já vou, já vou – disse ela junto à porta.
De repente vem ela a correr da porta e traz consigo as pizzas e um papel.
- Hmmm cheira-me que andas-te a namoriscar com o rapaz das pizzas – disse eu a sorrir.
- Cheiras-te bem então, ele era super lindo, acredita. – disse ela com um grande sorriso de orelha a orelha.
- Bem, vamos comer que já se faz tarde, daqui a bocado tenho que ir para o baile.
- Ok menina apressada, vamos comer – disse ela pousando as pizzas na mesa e guardando o papel no bolso.
Acabamos de comer e despedi-me da Jessica.
Peguei no carro e fui para o tal baile. Estavam muitos carros estacionados em frente à casa, havia muitas pessoas mascaradas e provavelmente iria demorar algum tempo a encontrar Eric . 
Estacionei o carro umas casas à frente... saí do carro e dirigi-me ao baile. Havia imensas pessoas ali dentro, eu olhava para todos os lados a ver se encontrava Eric, mas nem sinal dele... ia contra as pessoas e sentia-me completamente à nora . 
Perguntei a uma pessoa onde ficava a casa–de–banho e dirigi-me para onde ela me tinha indicado.
Entrei lá dentro e fechei à chave.
Recompus-me e decidi voltar para a confusão daquela enorme casa. Dei conta que as pessoas se dirigiam para um pequeno palco que se situava no meio da casa, tinha um microfone e as luzes estavam meio apagadas... tentei chegar o mais próximo possível da primeira fila... não consegui chegar mais para a frente, mas conseguia ver tudo de onde estava... era mais ou menos a quarta fila . 
De repente entra um homem/rapaz no palco... ele tinha vestido um casaco dourado, uma camisa por baixo branca, um lenço branco ao pescoço e uma máscara dourada... ele começa a cantar e  aquela voz vinda do palco... era uma voz harmoniosa, era uma voz que reconhecia, era… era… o Eric naquele palco!
Prestava com atenção a música, até que ele chega ao refrão.
- Esta musica é para a rapariga mais incrível, a rapariga que me faz ficar apaixonado por cada pequena coisa que faz, aquela por quem eu estou apaixonado. – disse Eric enquanto descia o palco lentamente. – Juliet onde é que estás? 

Ele estava à minha procura, aquelas palavras eram para mim, era eu por quem ele estava apaixonado.
Ele andava à minha procura, fui furando pelo meio das pessoas para ir ter com ele... ele sorriu quando me viu... chamou-me para para junto dele e ajoelhou-se perante mim e cantou: 
“I've been afraid to say it, say it
But I really truly feel it
There's no way I can ignore it
I've gotta say it today
Don't want you slipping away
I've gotta say it today
'Cause I really truly want it
There's no way I can ignore it
I've gotta say it today
Don't want you slipping away”
- Juliet, por favor, nunca me deixes, eu amo-te mesmo muito, és a rapariga com que eu sempre sonhei. – disse ele.

Estamos a chegar às últimas cenas da fanfic... Nesta semana, será a vez da nossa açoreana Marta Picanço! :3
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sexta-feira, 5 de abril de 2013

Fanfic Cap. VIII


Eric beijava-me o pescoço e eu estava imóvel… Não sabia o que dizer, não sabia o que fazer, estava realmente tensa… Pensei numa maneira de o parar, nem que fosse por apenas uns segundos.
- E-Eric… -Sussurrei. –Espera…
Ele parou e olhou-me nos olhos. O sorriso dele tornou-se neutro, não percebi bem se ele se apercebeu de que eu estava com medo ou se pensou que eu não queria o mesmo que ele…
- Que se passa? Queres que pare? –Disse afastando-se.
- Desculpa, eu… não sei… desculpa…
- Percebi, então sou eu quem deve pedir desculpa, vou tentar controlar-me. Sinto muito. – Levantou-se e caminhou em direcção à porta.
- Não! Eu… eu gosto de ti…
- Não o suficiente, entendi.
- Não, não, não! Eu amo-te! – Corri e abracei-o para não deixar que ele saísse - Mas não é muito precipitado? Nem sei como é a tua família, nem em que trabalhas… Tens animais de estimação?
Ele sorriu e eu senti-me uma completa idiota! Animais de estimação?! A sério?!
- Tenho 7 irmãos, trabalho em… bom, sei que não reparas-te, nem mesmo estando no país onde faço mais sucesso mas… sou cantor…
- O quê?! – Olhei para ele, imóvel, ele estava a sorrir de uma maneira tão doce…
- Ah e eu não tenho animais de estimação, pois não tenho muito tempo livre para eles, mas gosto deles, claro.
- Mas…
- Ainda não acabei! – interrompeu – Pode parecer-te estranho mas eu gosto realmente muito de ti… Não é simples atracção, não foi simples loucura, ou brincadeira… Eu gosto muito de ti, acho que até te consegui provar isso quando abriste a porta e me viste ali á pouco… – Fez uma pausa enquanto me acariciava a nuca. - Não precisas de ter medo de mim, não sou desses que abandona, mesmo que quisesse não conseguiria, reparas-te que se passaram meses e eu não te esqueci, assim como eu não suportei estar longe…
As lágrimas começaram a escorrer-me dos olhos, ele sente-se assim em relação a mim e eu acabei de lhe dar uma tampa daquelas! Que vontade de me esconder… 
Levantei a cabeça, pus-me em “bico dos pés” e beijei-o. Era a única coisa que eu sabia que iria reconforta-lo. Naquele momento eu não tinha palavras certas… não conseguia fazer um discurso amoroso, não tinha muita experiência com esse tipo de coisa. Depois do beijo ele olhou para mim e sorriu. Como era doce aquele sorriso…
Amanheceu. Lentamente abri os meus olhos e apercebi-me de que não era sonho, apenas uma feliz realidade onde a minha cabeça estava encostada ao peito de um sueco que me fazia sentir fora do normal… Ouvia o ritmo do seu coração, um ritmo que me fazia ficar tranquila por bater… 
Tentei levantar-me sem o acordar. Observei-o de longe e reparava como ele dormia calmo e feliz com uma respiração profunda…
- Vai tomar um banho e prepara-te antes que ele acorde! Ele está cá em casa, tu é que tens de tratar de um pequeno almoço para ele, coragem! – Pensei, aconselhando a mim mesma.
Enquanto fazia umas torradas, a torradeira caiu fazendo um enorme barulho de metal a cair em chão de azulejo. Com medo de que acordasse o Eric, fiquei a olhar por uns segundos para a porta da cozinha. Tudo silencioso, sem sinal de alma acordada sem contar comigo…
Estava a preparar um sumo de laranja natural quando me virei e o vi sem camisa encostado à porta a olhar para mim. O susto foi tanto que dei dois passos para trás e a toalha caiu-me da cabeça. 
- Bom dia! – Disse Eric entre risos. – Espero que tenhas dormido bem…
- Bom dia. Sim, estou a preparar o pequeno almoço, senta-te.
Enquanto comíamos ficou um ambiente tenso entre trocas de olhares. Queria beija-lo mas… não quero ser atirada, nem sem vergonha…
- Então e quando chegam os teus pais? – Perguntou Eric após limpar a boca com um guardanapo.
- Oh! Esqueci-me deles!
Levantei-me apressadamente e comecei a arrumar a cozinha.
- Hahaha! Significa que já estavas a pensar em vivermos juntos e sozinhos… – Brincou ele enquanto me ajudava a limpar as coisas do pequeno almoço.
Não respondi. O meu coração estava acelerado e eu nem sabia o que fazer. Não posso dizer aos meus pais que estive com um estranho durante as férias, isso iria contra tudo o que eles me ensinaram sobre “não falar com estranhos”…
- Juliet…? Queres que eu saia da tua casa? – Disse enquanto me abraçava pelas costas.
- Sim… Espera, vamos os dois, tu não conheces bem isto aqui, tenho de ir contigo! Deixo um bilhete à minha mãe a dizer que saí com as minhas amigas… Oh... Eu realmente tinha de sair com elas hoje de tarde…
- Vai lá, não te vou roubar delas, não é?
- Não? -Olhei para ele com um ar serio. – Hum…
- É claro que quero, mas… A escolha é tua…
Por uns segundos olhámos um para o outro á espera que um dos dois afirmasse os sentimentos… Eu estava a morrer por dentro, com tanta força que o meu coração batia, eu estava com um calor dentro do peito que me provocava dificuldade a respirar.
- Bom, vou ligar para elas, desmarcar o shopping e pensar em locais para passear contigo.
Ele sorriu e sentou-se num banco. Eu peguei no telemóvel e liguei para a Jéssica.
Depois de falar com as meninas, visitámos vários sítios comunitários que ele ainda não tinha conhecido. O almoço foi interessante, no McDonald's com o Eric a comer um hamburguer maior que a boca dele.
Mais tarde separei-me dele, pois os meus pais estranhariam se eu estivesse desaparecida por tanto tempo. 
Com um sorriso nos lábios entrei em casa. A minha mãe estava a fazer o jantar, o meu pai ainda não havia chegado do trabalho, tudo estava calmo… Resolvi ir para o meu quarto, deitar-me na cama e ler um livro, porém, entro no quarto e uma carta junto de uma rosa vermelha me esperava. 

MENINAS DA GUARDA, AGORA SOIS VÓS! :D
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terça-feira, 26 de março de 2013

Fanfic Cap. VII


Os dias foram passando, passaram-se exatamente dois meses desde que viemos embora de Estocolmo, tenho falado com o Eric por telefone, Skype e SMS. Ele é um querido, cada vez estamos mais amigos e eu estou a morrer de saudades dele, a Emilie está a recuperar da morte da sua mãe aos poucos, ela é forte, uma guerreira.
 
*Entretanto em Estocolmo*
 “A Juliet não me sai da cabeça, já faz dois meses que ela partiu para Manchester, estou a morrer de saudades dela, sim temos falado todos os dias, mas não é a mesma coisa, ela faz-me falta e cada dia que passa e a conheço melhor, gosto mais dela, ela é maravilhosa. Não aguento mais, preciso de a ver!”

*Novamente em Manchester*
Hoje o Eric não me ligou, é a primeira vez nestes dois meses que ele não me diz nada, de certeza que se fartou de mim, era bom de mais para ser verdade, bem hoje vou sair com as meninas, vamos a um bar aqui perto ainda bem que vamos, porque eu preciso de me distrair, tirar o Eric da cabeça, eu não sei porque estou assim, afinal somos só amigos, mas ele faz-me falta, já lhe tentei ligar, mas ele tem o telemóvel desligado. Estão a tocar a campainha devem ser as meninas. Fui abrir a porta.
-    Uau! Estás toda sexy Juliet! – disse Jessica
-    Estás uma gata, miau ahahah – disse Emilie
-    Vocês realmente, eu estou normal, já vocês estão lindas como sempre.
-    Mau, estamos as três super lindas – disse Emilie
-    Claro, hoje ninguém nos pára, ahahah – disse Jessica brincalhona
-    Ladies Night – disse-mos as três entusiasmadas
Saímos de minha casa e fomos ao tal bar, quando lá chegamos, arranjamos uma mesa e pedimos três shot’s. A noite foi bem divertida, eu não bebi muito, aprendi a lição com o que aconteceu com o Eric, ainda hoje não sei o que se passou, mas gostava de saber. Depois saímos do bar e como a Emilie e a Jessica já estavam bastante “animadas” ficaram em minha casa a dormir, aquelas raparigas pareciam doidas só diziam disparates, mais do que o normal.
Fui vestir o pijama e quando cheguei aquelas duas já estavam a dormir na minha cama, cheguei-as para uma borda e deitei-me num canto da cama, custou a adormecer pois só pensava no Eric, mas passado algum tempo adormeci.
Na manhã seguinte acordei, olhei para o lado e elas ainda estavam a dormir, fui-me vestir e como já era bastante tarde fui acorda-las.
-    Hey, meninas acordem – disse abanando-as.
-    Cala-te e deixa-me dormir – disse Jessica resmungona.
-    Como elas não acordavam, fui á janela e abri as cortinas.
-    Ai a minha cabeça, Juliet fecha isso por favor – disse Emilie com as mãos na cabeça.
-    Auu, a minha cabeça, Juliet fecha as cortinas já! – disse Jessica, tapando-se com o lençol.
-    Toca a acordar meninas, os meus pais já foram trabalhar, e já são horas do almoço e eu estou cheia de fome!
-    Então vai comer e deixa-nos dormir Juliet!
A Jessica e o seu mau humor matinal, é sempre a mesma coisa e ainda pior quando está de ressaca.
-    Vocês vão comigo almoçar porque eu não quero comer sozinha, se bebessem menos hoje já não vos doía a cabeça, vão lá tomar um banho para ver se a ressaca passa, têm 10 minutos para estarem prontas!
-    Está bem chata! – dizem as duas em coro e foram-se despachar.
O Eric ainda não me disse nada, será que se passou alguma coisa? Ou apenas se fartou de mim? O telemóvel continua desligado.
-    Vamos então comer? – Diz Emilie com uma voz ensonada
-    Sim vamos, já estão melhores da ressaca?
-    Sim, já!
Fomos comer, e eu não tirava os olhos do telemóvel á espera que o Eric desse sinais de vida, mas nada.
-    Ele ainda não te disse nada? – disse Emilie interrompendo os meus pensamentos.
-    Ele quem?
-    O Eric! Quem mais havia de ser? – Disse Jessica, brincando.
-    Não, ainda não me disse nada, já não sei dele já á dois dias – disse triste
-    Não fiques assim fofa, vais ver que ele logo te diz alguma coisa, pode ter acontecido algo – disse Emilie tentando me animar.
-    Ou então fartou-se de mim! – e cai uma lágrima pelo meu olho.
-    Mas tu estás estupida? Quem é que se iria fartar de ti? Tu és uma pessoa maravilhosa, amiga, carinhosa para além de seres LINDA, não é Emilie?
-    É sim, tu és linda Juliet, tanto por dentro como por fora – dizendo isto, vêm as duas me abraçar.
-    Obrigada meninas, adoro-vos sabeis? 
-    Sim, sabemos! - Dizem em coro, abraçando-me novamente.
-    Bem meninas e que tal uma tarde de compras?
-    Acho bem, mas primeiro tenho de ir a casa trocar de roupa, vens Emilie?
-    Sim vou, até já Juliet, nós voltamos já!
-    Até já minhas malucas – elas saíram e eu fui arrumar a cozinha.
Arrumei a cozinha e fui trocar de roupa, mal acabei de me vestir, ouço a campainha, desci abri a porta e lá estavam elas.
-    Então vamos às compras ou não? – Diz Jessica impaciente, ela adora compras.
-    Sim vamos, vou só buscar a mala – fui até ao meu quarto, peguei na minha mala confirmei se tinha chaves de casa e dirigi-me á porta, chama-mos um táxi e dirigimo-nos ao shopping.
Passamos lá a tarde toda e eu sempre a olhar para o telemóvel á espera de uma notícia do Eric. Mas nada, nem sinal dele, acho que a Jessica comprou o shopping todo, eu nem sei como é que aquela rapariga não se farta de compras, e o pior é que nós é que temos de levar os sacos dela, eu apenas comprei um vestido que achei que era lindo e a Emilie umas calças, já a Jessica nem consigo contar o que ela já comprou. No fim destas compras todas fomos a um café comer um gelado e depois fomos para minha casa, elas jantaram comigo e depois foram embora para as suas casas, eu arrumei novamente a cozinha e fui para a sala ver tv, quando os meus pais chegam, eles trabalham muito eu só os vejo á noite e aos Domingos.
-    Então filhota como foi a teu dia? – Disse a minha mãe dando-me um beijo na testa.
-    Foi bom, passei-o com a Jessica e com a Emilie!
-    Como sempre, não é? Vocês não se largam!
-    Pois não pai, elas são como umas irmãs para mim, são as minhas BF’s!
-    Mas filha, como está a Emilie?
-    Está a recuperar mãe, já come melhor e já se ri, mas ela perdeu a mãe, ela amava-a mais do que tudo, eram tão unidas, mas ela é forte e está a superar!
-    Ainda bem filha, e ela tem sorte em ter umas amigas como tu e a Jessica para a apoiarem!
-    Sim mãe, nós só a queremos ver bem.
-    Eu sei filha, bem eu e o teu pai vamos dormir, e tu devias fazer o mesmo que já é tarde!
-    Eu já me vou deitar mãe.
-    Filha, pareces triste, passa-se alguma coisa?
-    Não pai, é só cansaço, eu já me vou deitar.
-    Humm… está bem filha, boa noite! – disse o meu pai dando-me um beijo na bochecha.
-    Boa noite pai e mãe, adoro-vos!
-    Nós também filha!
Eles subiram e foram-se deitar, e eu logo de seguida também apesar de não ter sono, o Eric não me saia da cabeça, mas porque será que ele não me diz nada? Tenho tantas saudades dele, eram quatro da manhã e eu ainda acordada, fui buscar o meu mp3 e coloquei os fones nos ouvidos, a música acalma-me, passado um pouco adormeci e por incrível que pareça sonhei com o Eric, um sonho mesmo lindo.
Acordei de manhã com o som do meu telemóvel, mas como não me apetecia por a pé deixei-o tocar até desligarem, mas passado um pouco voltam a ligar, eu sai da cama e fui buscar o telemóvel e deitei-me outra vez na cama, olho para o visor meio ensonada e vejo o nome dele escrito, atendi logo a chamada.
-    Estou?
-    Juliet? És tu?
-    Sim sou eu, Eric!
-    Ainda bem, olha onde é que moras?
-    Em Manchester
-    Não é isso que eu quero dizer, a tua morada, qual é?
-    Ah, mas para que queres saber a minha morada?
-    Para que sim diz lá.
Eu dei-lhe a minha morada, achei aquela conversa um pouco estranha, mas eu estava tão feliz por ele me ter ligado que nem me importei, passado algum tempo alguém toca á campainha e eu a pensar que eram as meninas nem perguntei quem era, abri logo a porta.
-    Tu? – Digo admirada.
-    SURPRESA!! – Diz abraçando-me
-    És mesmo tu Eric?
-    Claro que sou eu! – Diz sorrindo
-    E o que estás aqui a fazer? – Digo confusa
-    Estava a morrer de saudades tuas, por isso decidi vir-te fazer uma surpresa, gostas-te?
-    Claro que sim, amei, então foi por isso que não me ligas-te e tinhas o telemóvel desligado?
-    Sim, eu já cheguei ontem, mas como já era tarde e estava cansado, decidi só te vir fazer a surpresa hoje.
-    E eu a pensar que te tinhas fartado de mim – digo envergonhada
-    Achas? Eu nunca me vou fartar de ti, eu adoro-te fofa – e dá-me um beijo na bochecha.
-    Ainda bem, eu também te adoro fofo – e abraço-o
-    E então, vais-me apresentar Manchester?
-    Claro que sim, dá-me só 5 minutos para ir trocar de roupa, entra! – subi as escadas, vesti-me rápido e fui ter com ele – vamos?
-    Sim, vamos! Estás linda sabias? – Diz corando.
-    Eu estou normal, mas obrigada fofo.
-    De nada, só disse a verdade.
-    És mesmo querido! – E dei-lhe um beijo na sua bochecha.
-    Olha quem fala – diz brincando
-    Bem vamos então?
-    Sim vamos fofinha!
Saímos de minha casa e eu apresentei-lhe Manchester, depois fomos almoçar ao meu restaurante favorito, e a tarde continuamos a visita a Manchester, estávamo-nos a divertir muito, até que recebo um telefonema dos meus pais a dizer que hoje não iriam dormir a casa. A tarde passou a correr e o Eric foi-me levar a casa.
-    Estás em casa fofa, até amanhã!
-    Eric, não queres entrar?
-    E os teus pais?
-    Eles hoje vão dormir fora, vens?
-    Sim, está bem. – diz sorrindo
Entramos em minha casa eu estive a mostrar tudo, até que chegamos ao me quarto.
-    E este é o meu quarto.
-    UAU é lindo!
-    Obrigada, és um querido – digo corando
-    Juliet? – Diz hesitante
-    Diz
-    Eu tenho algo para te dizer
-    O quê?
-    Eu desde que te conheci, que não paro de pensar em ti, eu… - ele não acaba de falar e beija-me, um beijo pelo qual eu tenho sonhado e esperado por ele.
-    Eric, tens a certeza de que é isto que tu queres?
-    Sim Juliet, nunca tive tanto a certeza em toda a minha vida.


BUNNY IS NEXT! *riso maquiavélico*
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sábado, 16 de março de 2013

Fanfic Cap. VI


A Jessica acordou-me pouco tempo antes de aterraremos. Ainda não sabia o porquê desta súbita viagem, voltei a perguntar e disseram-me que me diriam durante o caminho para casa.
Fomos buscar as malas e chamar um táxi para voltarmos para casa. Já no táxi, perguntei:
- Então, vocês disseram-me que me contavam tudo no caminho para casa, e estamos no caminho para casa neste preciso momento, portanto digam-me lá o que se passa!
- Bem…- começou a Jessica- a Emilie recebeu uma chamada do seu irmão a dizer que a sua mãe morreu, por causo do cancro.
Quando a Jessica acabou eu fiquei sem palavras e reparei que a Emilie estava a chorar.
- Desculpa…por…te ter…estragado as férias – disse a Emilie entre soluços por estar a chorar.
- Não faz mal – reconfortei-a – eu e a Jessica estamos aqui para te apoiar. – Disse eu já com lágrimas nos olhos. Eu não suportava o facto de a ver a chorar.
- Nós agora vamos, diretamente, para casa da Emilie. – Disse a Jessica.
    Chegando a casa da Emilie, aproveitei para mandar uma mensagem ao Eric, para ele não ficar preocupado que tinha chagado bem e que lhe ligava mais tarde. Entramos dentro de casa e sentia-se o ambiente triste que ali se vivia agora. A Emilie correu para os braços do irmão a chorar e chegou-se ao seu pai para o abraçar, também. Aquele abraço em família foi tão forte e sentido que eu e a Jessica começamos a chorar. Depois daquele abraço, eu aproximei-me do irmão e do pai da Emilie para o abraçar e dar-lhe os meus sentimentos, tanto eu como a Jessica o fizemos.
- Os nossos sinceros sentimentos – Disse a Jessica para o pai e o irmão da Emilie, falando por mim e por ela.
Aquele momento era muito difícil para a Emilie e a sua família.
- Quando…é que…vai ser o…funeral? – Perguntou a Emilie soluçando e a tentar acalmar-se.
- Amanhã. – Respondeu o seu pai.
- Amanhã? Já?
- Sim, é o melhor.
- Mas eu quero ver a mãe! Antes de ela ir para o cemitério! – A Emilie estava a ficar muito exaltada com toda a situação.
- Tem calma, não te exaltes. Tu vais poder despedir-te dela. – Disse o irmão tentando acalmá-la. Ele acalmou-se e sentou-se entre o pai e o irmão.
- Bem meninas, já é tarde não querem ir dormir? – Perguntou-nos o pai da Emilie.
- Sim, pode ser. – Respondi – E vocês não vão dormir?
- Nós já vamos.
     Eu e a Jessica subimos para o quarto em que costumamos dormir, quando estamos em casa da Emilie. Tiramos o pijama das malas e vestimo-nos. E deitamo-nos na cama.
- Acho que vou fazer uma chamada rápida ao Eric, só para ele não ficar preocupado, porque eu prometi-lhe que o ligava, o que achas? – Perguntei à Jessica para ter a certeza se o deveria fazer ou não.
- Por mim, se quiseres, pode ser.
    Aproveitei, então para lhe ligar e contar o que se tinha passado e que não sabia se ia voltar a Estocolmo. A Conversa demorou cerca de 10 minutos, no final ele deu os seus sentimos pela perda.
- Coitada da Emilie. Tenho tanta pena dela! – Disse a Jessica.
- Também eu. E ainda por cima, para piorar as coisas, ela estava em Estocolmo longe da mãe e não pode estar com ela. Isso é muito mau. Coitada!
- Pois isso é que ainda e pior, mas nós agora temos de lhe dar todo o nosso apoio e demonstrar-lhe que ela tem-nos aqui para TUDO! – Concordou a Jessica.
    Acabamos por adormecer pouco tempo depois. No dia seguinte seria o funeral da mãe da Emilie. O que seria um dia ainda mais doloroso.
    Acordamos, vestimo-nos e descemos para ir tomar o pequeno-almoço. A Emilie não conseguiu comer nada. Dizia que não tinha fome e que não queria nada. Ela estava muito triste e tinha os olhos inchados por estar a chorar.   
    Saímos de casa por volta das 10h30min, o funeral seria por volta das 11h30. Chegamos à igreja e fomos para a casa mortuária com a Emilie e o resto da família. Permanecemos sempre junto dela e da família dando o nosso apoio. Chegou-se a hora da missa e foi um momento, também difícil. Depois da missa, caminhamos a pé atrás do carro fúnebre até ao cemitério. Aquele momento no cemitério,foi o mais difícil de todos. Todas as pessoas choravam e a Emilie estava totalmente desconsolada. Era muito difícil vê-la assim, eu e a Jessica começamos as duas também a chorar.
     Quando voltamos para casa e a Emilie, assim que chegou a casa foi para o seu quarto. A Jessica e eu fomos atrás dela. Chegamos à porta do seu quarto, batemos à porta e perguntamos se podíamos entrar. Ela disse que podíamos e entramos.
- Tem calma. Nós estamos aqui para ti, para te apoiar naquilo que for preciso. Tenta acalmar-te. – Disse a Jessica a tentar acalmar a Emilie.
- Não consigo ter calma. Isto é difícil. Não é fácil perder-se a mãe e, ainda por cima quando se esteve de férias e não pudeste estar ao pé dela, como deverias ter estado. – Disse a Emilie a chorar.
A Emilie deixou-nos sem palavras. Não sabíamos o que dizer. Mas ela continuou:
- Peço-vos imensas desculpas por vos ter estragado as férias. Peço mesmo imensa desculpa. Especialmente a ti, Juliet.
- Não tens de pedir desculpa. Não tiveste culpa nenhuma. – Disse eu abraçando-a, para ela se sentir reconfortada.
     Eu e a Jessica, permanecemos no quarto com a Emilie até ela adormecer. Saímos e fomos para o nosso quarto falar. Até chegar-se a noite. O pai da Emilie foi ao nosso quarto dizer que se quiséssemos comer que podíamos ir arranjar qualquer coisa para nós à cozinha. Descemos e fomos preparar uma tosta mista, cada uma, e voltamos para o quarto. Comemos e pouco tempo depois adormecemos.

TÂNIA, JÁ SABES!!! :p
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quarta-feira, 6 de março de 2013

Fanfic Cap. V - 2ª parte


Quando olhei para o nosso jantar a minha reacção foi “Wow”, parecia vindo desses restaurantes Gourmet.
- Fui eu que fiz, é comida libanesa, espero que gostes – disse ele com um bocado de receio.
É giro, canta bem, cozinha bem, será mesmo deste planeta?
- Estava deliciosa, mas agora vais ter que ser o meu “personal trainer”, acho que engordei 2 Kg!
- Tu és perfeita assim!
Fiquei uns segundos sem reacção, estaria eu a sonhar?!
- Apetece-me ouvir música – foi a primeira parvoíce que me veio à cabeça.
Que coisa mais estúpida, ele diz-me que sou perfeita e eu digo que quero ouvir música, um aplauso para mim.
- Boa ideia! Só quero que feches os olhos…
Fechei os olhos e ele começou a cantar:
- When I look in your eyes, there's something I just can't describe to get to a moment like this…
De repente oiço o meu telemóvel tocar, era a Jessica, mas porque é que me estava a interromper num momento destes?
- Que queres? Hum hum…ok ok…calma… já vou.
- Que se passou – perguntou o Eric preocupado;
- Não sei, mas disseram-me que tínhamos que sair hoje da cidade, já compraram os bilhetes de avião…parece urgente!
- Mas não podes deixar-me assim – disse ele já com as lágrimas nos olhos…
- Desculpa mas tenho que ir, podes levar-me para o aeroporto por favor?
Durante o caminho até ao aeroporto ele não falou, tinha-o deixado muito triste, não o queria deixar assim, mas a Jessica disse que era urgente e acho não iam estar a estragar a minha noite por uma brincadeira.
Quando chegamos, a Emilie e a Jessica disseram-me que já tínhamos que embarcar no avião.
Eu e o Eric ficamos abraçados por uns instantes.
- Liga-me quando puderes, adoro-te!
Um sorriso instalou-se nos nossos lábios.
- Também te adoro, e desculpa- disse eu e fui embora.
Já no avião perguntei-lhe à Jessica o que se estava a passar, mas ela não me contou. Fiquei muito chateada, não consegui perceber porque é que elas estavam a fazer isto, nesse momento não sabia o que pensar, não sabia o que sentir.
Ao fim de um tempo acabei por adormecer.

A Ana Faria é a próxima :) (uma sms já te foi enviada xD)
Aproveitei também para mudar os ares aqui ao blog da fanfic.. espero que esteja do vosso agrado! :) ♥
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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Fanfic Cap. IV - 2ª parte & Cap. V


- Em primeiro lugar quero pedir-te mil desculpas. Sei que estavas à minha espera há muito tempo. Eu sei que a minha falta não tem perdão, comprometi-me contigo e não apareci. Por isso não te peço que me perdoes mas apenas que me ouças. – disse o Eric com um ar arrependido.
- OK. Isso é tudo muito bonito, mas começa, agora quero ouvir o que tens para me dizer…
- Eu estava muito feliz por poder estar contigo mais uma vez. Desde que recebi a tua mensagem, passei o resto do dia a preparar a forma como íamos passar o nosso tempo juntos. Com tanta coisa em que pensar esqueci-me de por o telemóvel a carregar. Confesso que me atrasei um pouco, ainda por cima apanhei trânsito no início da viagem…
O Eric contou-me que depois de eu lhe ter ligado ficou sem bateria. Ele parece honesto no que diz. Ele disse também que quando conseguiu, parou numa florista e que as flores que tinha ali eram de ontem. Sinceramente fiquei tocada pelo gesto de mesmo assim querer dar-mas.
- Essas flores são de ontem? – perguntei eu com um ar surpreso – Mas o que me contaste até agora não explica porque só as recebi hoje. O que se passou?
- Bem… Sabes aqueles momentos quando mais tens pressa, mais coisas aparecem para atrapalhar? – perguntou o Eric.
- Sim, sei exatamente do que falas e detesto que isso me aconteça! É sempre tudo a ajudar!
Ele continuou - Eu cheguei ao carro com as flores, tentei ligá-lo e ele não pegou. Tentei várias vezes e nada! O carro não pegava e sem telemóvel nem podia pedir ajuda nem ligar para ti. 
- E na florista não havia telefone? Custava muito ir lá? – perguntei-lhe indignada.
- Mas foi o que fiz! Eu fui lá e pedi para usar o telefone. Liguei para o pronto-socorro; queria ligar para ti, mas não sabia o teu número de cor…
- Confesso que eu também ainda não sei o teu de cor… – digo eu envergonhada - E enquanto tudo isso, eu estive à tua espera à porta do cinema a ver casalinhos de mãos dadas a passar!
- Pois! Ainda falta essa parte! O que te aconteceu? O reboque demorou muito a chegar, mas assim que pude tentei ligar-te e nada! Também liguei para o teu hotel para falar com as tuas amigas e elas também não sabiam de nada. Preocupaste-nos a todos!
- Bem… Eu estava tão chateada, que apanhei um táxi para o hotel, mas assim que cheguei lá apeteceu-me dar uma volta para por as ideias em ordem… Parei num parque e fiquei a olhar para o luar e a pensar… Mas espera, o que querias dizer com aquilo de estar ocupado a preparar a forma como íamos passar o nosso tempo juntos? Não íamos só ao cinema? – perguntei eu com um ar curioso.
- Bem, acho que só saberás isso se aceitares sair de novo comigo. – disse o Eric misterioso.
- E para isso eu não tinha que te perdoar? – perguntei eu com um leve sorriso.
- E não perdoaste?
- Não! – O Eric ficou estático a olhar para mim durante alguns segundos sem saber o que dizer a seguir. Não sei o tempo que ficaríamos ali se eu não tivesse interrompido a minha pequena brincadeira de mau gosto.
 - Perdoei! – Não bastou dizer mais nada para a sua expressão mudar repentinamente, mas mesmo assim continuei:
 - Claro que perdoei, ainda tens dúvidas? Acho que não era preciso dizer. Já devias estar habituado a que te perdoassem; como é possível não te perdoar contigo a olhar assim para mim? – Disse eu com uma expressão admirada e sorridente enquanto ele se ria com o que eu tinha acabado de dizer. Meus Deus, se ele soubesse como fica irresistível com aquele sorriso maroto…
 - Então o que propões? – perguntei-lhe.
- Acabei de ter uma ideia, porque não fazemos como no nosso primeiro encontro? – disse o Eric.
- Qual deles?
- Exacto! O nosso primeiro verdadeiro encontro foi estranho, por isso fizemos um novo. O que achas de fazer-mos o mesmo com o nosso segundo encontro?
- Bem… Tenho de admitir que não me parece nada mal…
O Eric propôs-me que fossemos ao cinema ver o filme que devíamos ter visto no dia anterior (que continuo sem saber qual é) e disse-me para estar à porta do cinema desta vez às 20h. Pergunto-me o que ele anda a preparar…
Ficámos a falar mais um pouco, mas entretanto despedimo-nos com beijos na face e abraços. Apesar de nos conhecermos à pouco tempo, de sabermos pouco acerca um do outro e apesar deste mal entendido sinto que estamos cada vez mais próximos. O que poderá isto ser?

Capítulo V
Cheguei ao hotel e encontrei as minhas amigas sem puder controlar a felicidade, mas também controlar para quê? Eu estou aqui para ser feliz, tenho mais que aproveitar os bons momentos!
Como era de esperar as minhas amigas pediram-me um relatório:
- Então minha menina? – dirigiu-se a Emilie para mim – Vá, já sabes o que queremos!
- Mas vocês querem o quê? Um relatório? Se continuarem a exigir-me tantos relatórios vão ter de abrir um arquivo! – disse eu na brincadeira.
- Olha para ela Emilie, nem se consegue controlar. Ó Juliet, pensas que não vimos o teu sorrisinho quando chegaste? Eu acho que nem que estivéssemos às escuras o teu sorriso não ia parar de brilhar! – disse a Jessica; às vezes ela consegue ser tão engraçadinha…
- Ai! Vocês são umas chatinhas! Então, resumidamente foi assim: Encontrámo-nos, estava ele com este ramo de flores...
- São lindas! – disseram as duas em coro.
- São, não são? Mas são de ontem!
- De ontem? – perguntou a Jessica.
- Sim, de ontem. Era suposto o Eric ter-mas dado ontem, mas… Mas houve um problema qualquer com o carro e ele ainda por cima não tinha telemóvel… Mas bem, não interessa! O que interessa é que eu o perdoo e ele convidou-me para o nosso segundo encontro…
- Segundo encontro? – Interrompeu a Emilie – Mas esse não era o de ontem?
- Aí é que está! – disse eu – Nós vamos fazer como da primeira vez: o verdadeiro primeiro encontro foi estranho e não nos lembramos de nada (coisa que ainda tenho de descobrir…), por isso fizemos um novo primeiro encontro.
- E vão fazer o mesmo com o segundo encontro, é isso, não é? – concluiu a Jessica.
- Sim! – disse eu sem me puder controlar – Combinámos às 20h à porta do cinema… Confesso que aquele local agora me deixa um pouco receosa desde a última vez… Mas tenho de estar pronta até lá.
- Então do que estamos à espera? – perguntou a Emilie – Vamos arranjar-te! Vais ficar uma verdadeira princesa!
As duas pareciam-me muito entusiasmadas com a ideia de eu ter dado mais uma oportunidade ao Eric e como é óbvio eu estava tão ou mais feliz que elas. As duas perguntaram-me se eu queria vestir o mesmo que na noite anterior, mas eu rapidamente respondi que não! Eu sabia lá, aquilo ainda me podia dar azar… Desta vez quero mesmo que tudo corra bem! Mas ao descartar a primeira opção de roupa um novo problema impôs-se: O que ia eu vestir?
Facilmente a Jessica encontrou a solução:
- Juliet, olha para isto…
- Ó meu Deus, é lindo! - a Jessica não hesitou em mostrar-me um vestido lindo cor-de-rosa, com decote coração e curto com folhos que fazia lembrar uma bailarina.
- Mas onde foste arranjar esse vestido? – perguntei-lhe.
- Enquanto estavas a falar com o Eric eu e a Emilie fomos passear um pouco por Estocolmo até que vimos este vestido numa montra e pensámos que era a tua cara. Resolvemos trazê-lo e fazer a surpresa.
- E parece que foi mesmo a calhar! – disse a Emilie.
As duas ajudaram-me a terminar de me arranjar e em pouco tempo já era hora de sair do hotel para estar a tempo no cinema. As minhas amigas desejaram-me boa sorte.
Cheguei ao cinema e a única coisa que via eram casalinhos de mãos dadas e nem sinal do Eric. Estava tudo uma confusão cheia de gente e eu já a começar a preocupar-me. Parecia estar a reviver todos os momentos da noite anterior e sentia começar a parecer desesperada de tanto procurar o Eric. De repente ouço uma voz meiga e masculina chamar pelo meu nome e a minha reação é rapidamente voltar-me para trás.
- Eric? Pensei que não viesses, não te via em lado nenhum e começava a assustar-me!
- Uau! Estás tão bonita! – disse o Eric feliz por me ver.
Eu fiquei tão tímida que quase não conseguia falar, mas felizmente consegui agradecer.
- Eric, ainda não me disseste que filme vamos ver.
- Tem calma, já vais descobrir. Anda… - disse o Eric.
De repente, sem eu sequer ter pensado nisso, ele pegou na minha mão. Fiquei muito nervosa e temi que ele percebesse. Olhei para o Eric e ele sorriu para mim. Será que ele realmente gosta de mim? Ou será que só fez aquilo para se desculpar e me fazer sentir melhor depois de eu lhe ter contado o que passei na noite anterior? Eu não faço ideia, adorava saber, mas primeiro tenho de descobrir o que eu sinto por ele…
No cinema correu tudo bem, era um filme romântico, tal como o Eric tinha dito. 
- Então Juliet, gostaste do filme?
- Sim, gostei muito, até acho que é normal nas raparigas. Já nos rapazes não faço ideia, portanto… Gostaste?
- Sim, gostei, mas a companhia tornou-o melhor – disse ele sorrindo.
- Mas nós nem sequer falámos muito durante o filme.
- Eu sei, mas só a tua presença torna tudo melhor.
- Obrigada! – disse eu envergonhada.
- Então e agora, Eric?
- Agora podemos dar um passeio, o que dizes? Está uma bonita noite.
O Eric agarrou novamente na minha mão. Fiquei nervosa, mas depois reparei como as suas mãos estavam quentinhas, e as minhas, como de costume, frias!
- Tens as mãos frias. Mas sabes o que dizem?
- Não, o que dizem acerca das mãos frias? – perguntei-lhe curiosa.
- Mãos frias, coração quente. É o que dizem.
Eu fiquei a sorrir e a olhar para ele, até que ele me interrompeu:
- Chegámos!
- Chegámos a onde?
- Fecha os olhos.
- O que me vais fazer?
- O que foi? Não confias em mim? Anda lá, fecha os olhos. – voltou a pedir-me o Eric, enquanto colocava as suas mãos na minha cara para me tapar melhor os olhos. Ele indicou-me o caminho e ajudou-me a evitar alguns obstáculos.
- Pronto Juliet, podes abrir…
Eu abri os olhos e nem podia acreditar no que via! Estávamos num barco! Havia vasos de flores e pequenas luzes por todo o lado, que juntamente com o luar criavam um ambiente harmonioso, do tipo que só se imagina nos contos de fadas. Num canto havia uma mesa posta com velas e duas cadeiras. E quando reparei também havia uma bonita música.
- Ó… Meu…Deus… Não acredito que fizeste isto! Eu não estou aqui, pois não? Eu bati com a cabeça e isto agora é tudo um sonho, não é?
- Eu disse-te que tinha estado ocupado! Agora, só espero que tenhas fome… – disse o Eric para mim a rir-se.

SÍLVIA, ÉS A PRÓXIMA! Obrigado por teres trocado com a Melissa! <3
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