sábado, 16 de março de 2013

Fanfic Cap. VI


A Jessica acordou-me pouco tempo antes de aterraremos. Ainda não sabia o porquê desta súbita viagem, voltei a perguntar e disseram-me que me diriam durante o caminho para casa.
Fomos buscar as malas e chamar um táxi para voltarmos para casa. Já no táxi, perguntei:
- Então, vocês disseram-me que me contavam tudo no caminho para casa, e estamos no caminho para casa neste preciso momento, portanto digam-me lá o que se passa!
- Bem…- começou a Jessica- a Emilie recebeu uma chamada do seu irmão a dizer que a sua mãe morreu, por causo do cancro.
Quando a Jessica acabou eu fiquei sem palavras e reparei que a Emilie estava a chorar.
- Desculpa…por…te ter…estragado as férias – disse a Emilie entre soluços por estar a chorar.
- Não faz mal – reconfortei-a – eu e a Jessica estamos aqui para te apoiar. – Disse eu já com lágrimas nos olhos. Eu não suportava o facto de a ver a chorar.
- Nós agora vamos, diretamente, para casa da Emilie. – Disse a Jessica.
    Chegando a casa da Emilie, aproveitei para mandar uma mensagem ao Eric, para ele não ficar preocupado que tinha chagado bem e que lhe ligava mais tarde. Entramos dentro de casa e sentia-se o ambiente triste que ali se vivia agora. A Emilie correu para os braços do irmão a chorar e chegou-se ao seu pai para o abraçar, também. Aquele abraço em família foi tão forte e sentido que eu e a Jessica começamos a chorar. Depois daquele abraço, eu aproximei-me do irmão e do pai da Emilie para o abraçar e dar-lhe os meus sentimentos, tanto eu como a Jessica o fizemos.
- Os nossos sinceros sentimentos – Disse a Jessica para o pai e o irmão da Emilie, falando por mim e por ela.
Aquele momento era muito difícil para a Emilie e a sua família.
- Quando…é que…vai ser o…funeral? – Perguntou a Emilie soluçando e a tentar acalmar-se.
- Amanhã. – Respondeu o seu pai.
- Amanhã? Já?
- Sim, é o melhor.
- Mas eu quero ver a mãe! Antes de ela ir para o cemitério! – A Emilie estava a ficar muito exaltada com toda a situação.
- Tem calma, não te exaltes. Tu vais poder despedir-te dela. – Disse o irmão tentando acalmá-la. Ele acalmou-se e sentou-se entre o pai e o irmão.
- Bem meninas, já é tarde não querem ir dormir? – Perguntou-nos o pai da Emilie.
- Sim, pode ser. – Respondi – E vocês não vão dormir?
- Nós já vamos.
     Eu e a Jessica subimos para o quarto em que costumamos dormir, quando estamos em casa da Emilie. Tiramos o pijama das malas e vestimo-nos. E deitamo-nos na cama.
- Acho que vou fazer uma chamada rápida ao Eric, só para ele não ficar preocupado, porque eu prometi-lhe que o ligava, o que achas? – Perguntei à Jessica para ter a certeza se o deveria fazer ou não.
- Por mim, se quiseres, pode ser.
    Aproveitei, então para lhe ligar e contar o que se tinha passado e que não sabia se ia voltar a Estocolmo. A Conversa demorou cerca de 10 minutos, no final ele deu os seus sentimos pela perda.
- Coitada da Emilie. Tenho tanta pena dela! – Disse a Jessica.
- Também eu. E ainda por cima, para piorar as coisas, ela estava em Estocolmo longe da mãe e não pode estar com ela. Isso é muito mau. Coitada!
- Pois isso é que ainda e pior, mas nós agora temos de lhe dar todo o nosso apoio e demonstrar-lhe que ela tem-nos aqui para TUDO! – Concordou a Jessica.
    Acabamos por adormecer pouco tempo depois. No dia seguinte seria o funeral da mãe da Emilie. O que seria um dia ainda mais doloroso.
    Acordamos, vestimo-nos e descemos para ir tomar o pequeno-almoço. A Emilie não conseguiu comer nada. Dizia que não tinha fome e que não queria nada. Ela estava muito triste e tinha os olhos inchados por estar a chorar.   
    Saímos de casa por volta das 10h30min, o funeral seria por volta das 11h30. Chegamos à igreja e fomos para a casa mortuária com a Emilie e o resto da família. Permanecemos sempre junto dela e da família dando o nosso apoio. Chegou-se a hora da missa e foi um momento, também difícil. Depois da missa, caminhamos a pé atrás do carro fúnebre até ao cemitério. Aquele momento no cemitério,foi o mais difícil de todos. Todas as pessoas choravam e a Emilie estava totalmente desconsolada. Era muito difícil vê-la assim, eu e a Jessica começamos as duas também a chorar.
     Quando voltamos para casa e a Emilie, assim que chegou a casa foi para o seu quarto. A Jessica e eu fomos atrás dela. Chegamos à porta do seu quarto, batemos à porta e perguntamos se podíamos entrar. Ela disse que podíamos e entramos.
- Tem calma. Nós estamos aqui para ti, para te apoiar naquilo que for preciso. Tenta acalmar-te. – Disse a Jessica a tentar acalmar a Emilie.
- Não consigo ter calma. Isto é difícil. Não é fácil perder-se a mãe e, ainda por cima quando se esteve de férias e não pudeste estar ao pé dela, como deverias ter estado. – Disse a Emilie a chorar.
A Emilie deixou-nos sem palavras. Não sabíamos o que dizer. Mas ela continuou:
- Peço-vos imensas desculpas por vos ter estragado as férias. Peço mesmo imensa desculpa. Especialmente a ti, Juliet.
- Não tens de pedir desculpa. Não tiveste culpa nenhuma. – Disse eu abraçando-a, para ela se sentir reconfortada.
     Eu e a Jessica, permanecemos no quarto com a Emilie até ela adormecer. Saímos e fomos para o nosso quarto falar. Até chegar-se a noite. O pai da Emilie foi ao nosso quarto dizer que se quiséssemos comer que podíamos ir arranjar qualquer coisa para nós à cozinha. Descemos e fomos preparar uma tosta mista, cada uma, e voltamos para o quarto. Comemos e pouco tempo depois adormecemos.

TÂNIA, JÁ SABES!!! :p

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